quarta-feira, 30 de junho de 2010

Amor, verso e prosa

Amor, Quanto tempo faz
Quanto tempo faz
Quando olhei aqueles olhos pela primeira vez
Quem diria que seria um amor tão intenso
Que refletiria meses de e-mails e cartas
Quantas vezes discutimos um futuro distante
Esquecemos de viver o presente, um do lado do outro
Hoje penso o porque foi acabar, um sentimento único
Por que desistimos tão fácil, até de nós mesmos
Ou por que se deixamos levar longe demais
De perto, bem distante ou ontem mesmo
Nada ou alguém conseguira fazer que eu mude o que eu sinto por você
Quiçá Deus permita eu algum dia amar um outro alguém.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Obras inacabadas - 01

Quando atravessa a avenida de minha casa
Sinto toda solidão desse mundo
É como se um vazio entrasse em cena,
E eu sendo o ator principal, sem você.
Sinto aquele vazio no meio de pessoas e carros
Sinto a solidão do mundo, que assim
Deixou-me sem você nesta hora.
Um homem sem rumo
Uma história sem fim
A falta de você só me traz o que nada me completa.

Essa vida, fora e aqui
Faz-me sentir o frio da tarde
Sinto como se o mundo fosse deserto
E vejo somente a solidão,
Em grandes prédios e pessoas caminhando
Olho, ouço o que nada me convêm
Desejo o fim desse sofrimento
Desejo o final de tudo
Mas penso no recomeço de uma nova vida
Com o melhor de mim, meu amor.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Rodrigo entrevista Porva.

Rodrigo pergunta: Quanto tempo você existe, e como é ser conhecido por este nome?
Porva: Bem, existo há um bom tempo, nem sei dizer a quanto. Sou um cidadão de bem, não pago impostos e ser o Porva é único.
Rodrigo pergunta: Mas como assim você é uma pessoa boa e não paga impostos?
Porva: Na realidade, sou o cidadão perfeito. Não existo no plano físico, sou apenas um pequeno espírito com ideologias com consciência de meus atos e crítico no sentido literal da palavra.
Rodrigo pergunta: O que é crítico então?
Porva: Ser crítico e ser livre de preconceitos, viver uma vida com a capacidade de avaliar sem preconceito ou pré-julgamento algum.
Rodrigo pergunta: você se julga um ser então racional.
Porva: Um ser, não. Não existo, sou apenas a consciência de uma pessoa, tenho ideais únicos e sou alguém que tenho obsessão por uma sociedade mais justa e cosmopolita.
Rodrigo pergunta: Então quem realmente você é?
Porva: Sou fruto de tudo o que o governo não quer. Um crítico. Sou o pseudônimo de alguém com algo a mais, sou perguntas e não respostas.
Rodrigo pergunta: Qual sua opinião atual sobre o governo?
Porva: Não posso expor minha opinião, pois se eu a expor ficarei vulnerável a sociedade.
Rodrigo pergunta: Vulnerável a sociedade, como?
Porva: Pessoas atualmente acreditam em grandes promessas, milagres e mentiras impostas por veículos de informação e pela sociedade atual. Se eu exponho minha opinião, que é assegurada pela constituição, posso ser perseguido não só pelos os que irei desertar algo, mas também pela legião que os seguem. O povo não forma uma opinião concreta e sim uma algazarra de ideologias falsas.
Rodrigo pergunta: Então o que podemos esperar de você.
Porva: Nada.
Rodrigo pergunta: Mas como nada? Você não é crítico?
Porva: Sou crítico, mas não louco. A quem interessa o que vou fazer hoje, amanhã e depois? Se eu vier falecer intelectualmente, quem serei? A cultura dessa sociedade me impõe a ficar calado, mas eu nunca ficarei, serei sempre alguém que pensa, reflete e critica, simples serei o gordo, feio, desengonçado e de cabelo bagunçado. Serei o porto de idéias, serei o.
Rodrigo pergunta: Serás?
Porva: O que nem a sociedade pode dizer.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pão e Brasil

É morando no Brasil, país do samba e futebol que vou crescer, estudar e começar a questionar. Por que esse país é o do samba e futebol e não do estudo? Por que política no Brasil e sinal de falta de ética, roubo e impunidade?. Há um ar de ignorância e sossego neste país. Enquanto no senado, nas câmaras e nos tribunais imperam a corrupção, vou pegar meu pandeiro fazer um pagode e nos finais de semana vou jogar uma bola com meus amigos, porque o futebol pode "me dar" algum futuro, mas o estudo é importante pra quem quer ser "dotô".
Voltamos à Roma antiga, queremos pão e circo, queremos pandeiros e bolas, não queremos livros e nem filosofia, queremos pouco estudo, muito trabalho e pouco dinheiro. Essa é a minha nação, nação brasileira.