segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Rodrigo entrevista Porva.

Rodrigo pergunta: Quanto tempo você existe, e como é ser conhecido por este nome?
Porva: Bem, existo há um bom tempo, nem sei dizer a quanto. Sou um cidadão de bem, não pago impostos e ser o Porva é único.
Rodrigo pergunta: Mas como assim você é uma pessoa boa e não paga impostos?
Porva: Na realidade, sou o cidadão perfeito. Não existo no plano físico, sou apenas um pequeno espírito com ideologias com consciência de meus atos e crítico no sentido literal da palavra.
Rodrigo pergunta: O que é crítico então?
Porva: Ser crítico e ser livre de preconceitos, viver uma vida com a capacidade de avaliar sem preconceito ou pré-julgamento algum.
Rodrigo pergunta: você se julga um ser então racional.
Porva: Um ser, não. Não existo, sou apenas a consciência de uma pessoa, tenho ideais únicos e sou alguém que tenho obsessão por uma sociedade mais justa e cosmopolita.
Rodrigo pergunta: Então quem realmente você é?
Porva: Sou fruto de tudo o que o governo não quer. Um crítico. Sou o pseudônimo de alguém com algo a mais, sou perguntas e não respostas.
Rodrigo pergunta: Qual sua opinião atual sobre o governo?
Porva: Não posso expor minha opinião, pois se eu a expor ficarei vulnerável a sociedade.
Rodrigo pergunta: Vulnerável a sociedade, como?
Porva: Pessoas atualmente acreditam em grandes promessas, milagres e mentiras impostas por veículos de informação e pela sociedade atual. Se eu exponho minha opinião, que é assegurada pela constituição, posso ser perseguido não só pelos os que irei desertar algo, mas também pela legião que os seguem. O povo não forma uma opinião concreta e sim uma algazarra de ideologias falsas.
Rodrigo pergunta: Então o que podemos esperar de você.
Porva: Nada.
Rodrigo pergunta: Mas como nada? Você não é crítico?
Porva: Sou crítico, mas não louco. A quem interessa o que vou fazer hoje, amanhã e depois? Se eu vier falecer intelectualmente, quem serei? A cultura dessa sociedade me impõe a ficar calado, mas eu nunca ficarei, serei sempre alguém que pensa, reflete e critica, simples serei o gordo, feio, desengonçado e de cabelo bagunçado. Serei o porto de idéias, serei o.
Rodrigo pergunta: Serás?
Porva: O que nem a sociedade pode dizer.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pão e Brasil

É morando no Brasil, país do samba e futebol que vou crescer, estudar e começar a questionar. Por que esse país é o do samba e futebol e não do estudo? Por que política no Brasil e sinal de falta de ética, roubo e impunidade?. Há um ar de ignorância e sossego neste país. Enquanto no senado, nas câmaras e nos tribunais imperam a corrupção, vou pegar meu pandeiro fazer um pagode e nos finais de semana vou jogar uma bola com meus amigos, porque o futebol pode "me dar" algum futuro, mas o estudo é importante pra quem quer ser "dotô".
Voltamos à Roma antiga, queremos pão e circo, queremos pandeiros e bolas, não queremos livros e nem filosofia, queremos pouco estudo, muito trabalho e pouco dinheiro. Essa é a minha nação, nação brasileira.